quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Sobre amar e ser feliz...

A vontade de escrever bateu de novo...
São 12:16 hs agora. Acabei o banho. Tenho que almoçar e sair para o trabalho antes das 13:00 hs. Tenho, então, 30 mim para escrever, ou melhor, tirar da minha cabeça o pensamento que a ocupa desde ontem...

Ontem vi e olhei nos olhos de Sri Prem Baba...
Não sei que "rótulos" ele carrega - é possível encontra-lo na redes, se quiser - mas sei dizer como o vejo..
Para mim Sri Prem Baba é todo sorriso e alegria... aquela alegria que mãe sente quando o bebê filho descobre que tem pé ou quando dá a primeira gargalhada diante das nossas caretas ou do nosso dialeto infantil...
aquela alegria que a gente sente quando realiza um sonho, anda de bicicleta sem rodinha, conhece um lugar mágico ou quando come o prato preferido.

12:23 hs. Não posso pensar muito.

Sri é paz e sossego. Sri não é ansiedade. Ele é paz de colo de mãe,  de noite no mato. Paz de espirito.
Ele fala de amor e de amar. Mas não está falando do ato de declarar amor, de falar que ama, escrever que ama... cantar que ama.

Ele fala de amar, verdadeira e sinceramente. Amar sem esperar trocas, sem impor condições..
Ele fala daquele amor que faz você feliz.. Amor que leva pra longe a tristeza, que afasta agonias, amor que completa tanto que não sobra espaço para criticas, rabugices, reclamações.
Amor que permite a aceitação...

Não é amor "Poliana" não. Ao contrário, é amor que fortalece, que joga a gente para frente, que faz brotar da gente o que há de melhor na nossa essência...

Ele fala de amor que liberta. Eu entendo, Mais que isso, creio que compreendo.
Já amei ao ponto de reconhecer que apesar de amar e conviver por sete anos - do jeitinho que ele era - não seriamos felizes juntos. Eu o amei, melhor, o amo até hoje mas não era eu o seu par e vice-versa.
Ambos amamos outras pessoas hoje e somos felizes assim. Nos encontramos em outros amores, em outras essências. E isto se foi...20 anos atrás.

Eu entendo o amor que liberta. Sou a única filha da minha mãe, que teve quatro, e sou a caçula. Natural que convivêssemos próximas e que a distância fosse algo difícil para nós ou mesmo impensável para algumas famílias. Na nossa família não. Quando lhe disse que pensava em mudar, com marido filho e o neto de 2 anos, mas que a distância era um fator difícil, ela me disse: vai ser feliz minha filha, ficar aqui por perto sem realizar seus sonhos não a fará feliz e se você não estiver feliz eu também não estarei...

Eu entendo o amor que aceita a despedida. Vi e vivi o momento de desencarne do meu pai. Eu e ele sozinhos no quarto. Muitas enfermeiras transaram por ali naquele momento, mas nem as vi. Eu e ele, de mãos dadas e eu me despedindo, agradecendo e acreditando que do "outro lado" seres amados estavam esperando por ele...Eu não sofri. Eu o sinto por perto sempre e com o mesmo amor...

Mas tem uma coisa que não entendo. Porque é preciso pessoas rodando o mundo, se especializando, palestrando para falar de amor.... Porque a humanidade, ou parte dela, ainda acha piegas falar de amor... de essência...de doação... Coisa de bicho grilo!!!!

Porque a intolerância? Por quê????

Quero escrever mais sobre isto. Mas são 12:43 hs e preciso almoçar. Na verdade quero, desejo.
Eu bato ponto e minha chefe vai ver isto. Mas há amor entre nós, eu sinto. Eu vou ficar devendo alguns minutos, mas eu amo meu trabalho, então compensaria com a mesma intensidade.

Então paro aqui com dois desejos:
Comer o almocinho da Santana, meu anjo da guarda, que amo verdadeiramente e o desejo que o amor que liberta faça parte das nossas vidas cada vez mais e mais....

Mais amor, por favor!!!

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